Ele é adorado
Essas são as palavras de Cristo: “Ao Senhor, teu
Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mateus 4.10).
Só Deus deve ser adorado. Nós
percebemos isso em todo o contexto bíblico. Ele não quer que se adorem outros
deuses e nada deve tomar o Seu lugar em nossas vidas. Adoração somente a Deus.
João, o escritor do Apocalipse (ou
Revelação), estava tão maravilhado com as visões que chegou a se prostrar duas
vezes para adorar o anjo que lhe mostrava aquelas coisas:
Prostrei-me ante os seus pés para adorá-lo.
Ele, porém, me disse: Vê, não faças isso; sou conservo teu e dos teus irmãos
que mantêm o testemunho de Jesus; adora a Deus. Pois o testemunho
de Jesus é o espírito da profecia. (Apocalipse 19.10)
Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas. E,
quando as ouvi e vi, prostrei-me ante os pés do anjo que me mostrou essas
coisas, para adorá-lo. Então, ele me disse: Vê, não faças
isso; eu sou conservo teu, dos teus irmãos, os profetas, e dos que guardam
as palavras deste livro. Adora a Deus. (Apocalipse 22.8-9,
grifo nosso)
O anjo não se deixou ser adorado, pois
sabia que a adoração só pertence a Deus.
Jesus foi adorado quando criança
(Mateus 2.2; 2.8; 2.11), permitiu que o adorassem e não repreendeu a ninguém
como fez o anjo em relação a João:
E os que estavam no barco o adoraram,
dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus! (Mateus 14.33)
E eis que Jesus veio ao encontro delas e disse:
Salve! E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés e o adoraram.
(Mateus 28.9)
E, quando o viram, o adoraram; mas
alguns duvidaram. (Mateus 28.17)
Uma Testemunha de Jeová muito fiel aos
ensinos da organização, enquanto fazia visitações de casa em casa, foi parada
por outra mulher que lhe disse: “O Deus que vocês adoram é o mesmo Deus
que o apóstolo Tomé e os demais adoravam?”
A resposta não poderia ser outra: “Sim!
Claro!”.
Essa outra pediu para ela abrir a
Bíblia em João 20. 28, dizendo: “Então, veja a declaração que Tomé fez
de Jesus”:
Em resposta, Tomé disse-lhe: “Meu Senhor e meu
Deus!”. (TNM, grifo nosso)
Que declaração de Tomé! Cristo havia
aparecido perante os discípulos após sua ressurreição, porém, esse discípulo
não estava na ocasião. Posteriormente, os discípulos lhes disseram que viram o
Senhor, mas Tomé, tão cético, não deu crédito em suas palavras, dizendo:
A menos que eu veja nas suas mãos o sinal dos
pregos e ponha o meu dedo no sinal dos pregos, e ponha a minha mão no seu lado,
certamente não acreditarei. (João 20:25, TNM)
Oito dias depois ele teve a
oportunidade de comprovar que Cristo, de fato, tinha ressuscitado. E ao
reconhecê-lo, declara que ele é o seu Senhor e seu Deus.
E agora? Será que Tomé errou ao
pronunciar estas palavras?
Ele perdoa pecados
Todo homem é pecador, nasce em pecado
(Salmos 51.5; Romanos 3.23; 5.12). O nosso pecado é uma ofensa direta contra a
santidade de Deus. Somente Ele pode perdoar as nossas ofensas, pois foram
contra a Sua pessoa:
Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões
por amor de mim e dos teus pecados não me lembro. (Is 43.25)
Eis uma pergunta retórica:
Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?
(Marcos 2.7)
A resposta é óbvia: ninguém pode!
Esse questionamento surgiu quando, em
Cafarnaum, alguns homens trouxeram à presença de Jesus um paralítico, a fim de
ser curado.
Após ver a fé daquele homem, Jesus fez
algo que, para os mestres da Lei, era herético, blasfemo:
Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho,
os teus pecados estão perdoados (Marcos 2.5, grifo nosso).
O quê? Jesus perdoando os pecados de
alguém? Quem é ele para fazer isso?
A resposta fica clara! Só faltou Jesus
dizer: “Sim, apenas Deus pode perdoar pecados. É o que estou fazendo.” Porém,
ele respondeu em outras palavras:
Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem
sobre a terra autoridade para perdoar pecados (Marcos 2.10).
O questionamento dos mestres da Lei
tinha fundamento, pois, de fato, somente Deus tem autoridade para perdoar a
culpa de alguém. E Cristo, sendo Deus, pode perdoar pecados, como claramente se
observa nessa passagem de Marcos 2.1-12.
Continua...
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